#VotoDistrital: no embalo dos temas polêmicos sobre a #ReformaPolítica

Quando o tema é a escolha de parlamentares, não faltam propostas. Além do modelo em vigor que é o sistema de #ListaAberta, já apresentamos a #ListaFechada e a #ListaFlexível. E no embalo de tanta sugestão para a tão sonhada #ReformaPolítica, existe a possibilidade do #VotoDistrital – que tem uma lógica totalmente diferente com relação ao sistemas já citados. Segundo seus defensores, ele aproximaria o cidadão de seu candidato aumentado o controle do mesmo sobre o parlamentar.  😀

#VotoDistrital: como é mesmo?  :roll:

Funcionaria assim: o Estado dividiria seu território em distritos. Seria uma subdivisão podendo ser maior, menor ou do tamanho de um município. Com uma divisão já definida, cada partido apresentaria apenas um candidato por distrito – esse aspecto apresenta uma grande diferença em relação ao sistema proporcional de #ListaAberta, em vigor no Brasil. 😕

Passadas as eleições, o vencedor seria, simplesmente, aquele candidato que mais recebeu votos em seu distrito. Em outras palavras: o eleitor não poderia votar em qualquer candidato que concorra a deputado em seu Estado, mas apenas naqueles inscritos pelos partidos em seu “distrito”. Cada distrito elege apenas um candidato, e esse candidato é o único que representou o seu partido.

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Os arautos a favor deste modelo dizem que ele irá melhorar a forma como se elege um político, pois ele aproximaria os representantes da população representada, favorecendo uma interação mais ativa do cidadão, pois este poderia cobrar e fiscalizar as ações do parlamentar. Com essa fiscalização constante estaria garantida a memória eleitoral. Outro benefício, segundo eles, é que a proposta acabaria com o grande problema da #ListaAberta, uma forma em que mais de 90% dos deputados são eleitos sem votação própria, ou seja, aqueles que garantem uma vaga porque os “puxadores de votos”, geralmente celebridades, conseguiram garantir várias cadeiras para a legenda, no legislativo.

Outro aspecto observado e comparado entre o sistema de lista aberta e o voto distrital é que as eleições em lista aberta tem um custo muito alto. Neste sistema sugerido, o custo da campanha de um concorrente seria bem menor, pois o mesmo não precisaria viajar por todo o Estado. Além do mais, seria impulsionada a ascensão política dos cidadãos realmente compromissados com os interesses da sua comunidade. Outra característica positiva é que haveria a estreita associação entre o partido e o candidato: o distrito elegeu não apenas um indivíduo, mas apoiou determinado partido por ele representado.

Já os adversários deste modelo afirmam que ele enfraqueceria os partidos e diminuiria a possibilidade de que sejam eleitos representantes de minorias.

Com informações de Eu Voto Distrital e Senado.

 

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