Mais um jornalista decapitado pelo Estado Islâmico e um recado para os EUA
A notícia se espalhou mais rápido do que o ebola: mais um jornalista decapitado pelo Estado Islâmico. O assunto ganhou as redes nesta terça-feira com a divulgação de um vídeo em que o grupo radical muçulmano Estado Islâmico anuncia a decapitação do jornalista americano Steven Sotloff, refém do grupo há um ano.
Mas essa não é a primeira vez que isso ocorre: em agosto, o primeiro jornalista decapitado pelo grupo teve sua morte gravada e divulgada no Youtube, que se recusou a tirar o vídeo do ar. #QueDeselegante
Jornalista decapitado: o motivo
O novo vídeo foi intitulado “Uma segunda mensagem para os Estados Unidos” e mostra Sotloff dizendo que está “pagando o preço” pelos ataques realizados por seu país. Segundo o grupo, as decapitações foram uma forma de retaliação aos Estados Unidos, que realizaram ao menos 120 ataques aéreos no Iraque contra alvos ligados ao Estado Islâmico.
O jihadistas culparam os EUA pela morte de ambos os jornalistas decapitados, seguindo a estratégia de chocar o mundo inteiro na tentativa de dissuadir outras potências de atacar o grupo.
#Alerta
No vídeo, o homem encapuzado anuncia ainda que poderá matar um terceiro sequestrado e pede aos governos estrangeiros que não se aliem aos Estados Unidos contra a organização.
A próxima vítima seria o britânico David Cawthorne Haines, mas outras ainda podem vir. Afinal, o vídeo indica que a organização não pretende parar com a matança: “da mesma forma que seus mísseis continuam a atacar nosso povo, nossa faca vai continuar a atingir o pescoço de seu povo”, anuncia o assassino de Sotloff.