O que Raymond Whelan e a Copa das Copas têm em comum?

Depois de ter sua prisão preventiva decretada pela polícia, Raymond Whelan, CEO da Match, fugiu pela porta dos fundos do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Whelan é o acusado de ser o principal fornecedor na máfia dos ingressos, o esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo.

Raymond Whelan foragido.

Raymond Whelan foragido.

Na segunda-feira, Raymond Whelan havia sido preso e 84 ingressos foram encontrados em seu quarto de hotel. Depois de pagar a fiança e prometer não fugir do país, Whelan foi solto na terça-feira. Vamos combinar que não adianta muito confiar na palavra de um criminoso, né?

Mesmo assim, a Fifa insiste que ele não tem nada a ver com as entradas – sério isso? – e que até agora nada foi comprovado (apesar de existirem gravações que mostram ele negociando ingressos ilegalmente)… A Match, pelas dúvidas, resolveu exonerar Raymond, mesmo acreditando dizendo que ele não é culpado.

Toda essa história, mais do que o impacto gerado na imagem da Copa do Mundo, mostrou que, pelo menos em parte, nós soubemos fazer a Copa das Copas. Se não foi no futebol, ao menos vamos deixar um legado bem mais importante: desmascarar um esquema de corrupção que está ativo há anos no evento. 

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