O #estrangeirismo e a revolução tecnológica no mercado de trabalho

Coworking, homeoffice, warkaholic, coach, CEO. Essas expressões te parecem estranhas? Pois elas invadiram o mercado de trabalho e tem revolucionado a maneira de trabalhar. As mudanças vão de 8 a 80: ter o próprio escritório em casa, ou mesmo ter um escritório coletivo, num ambiente que exista interação com profissionais de outras áreas e empresas. O #homeoffice pode trazer muitos benefícios para o trabalhador, pois trabalhando em casa, evita-se a tranqueira diária do trânsito, e, consequentemente, diminui gastos e stress. Mas é importante ter disciplina nos horários para que o trabalho realizado em casa não perca qualidade.

A revolução não acontece apenas nos termos, mas altera o conceito, a forma de trabalhar.

A revolução não acontece apenas nos termos, mas altera o conceito, a forma de trabalhar.

Já o #coworking tem ganhado muitos adeptos. É um ambiente no qual vários profissionais, de áreas diversas, alugam espaços para trabalhar. O que possibilita interação e troca de experiências, abrindo portas para novos negócios.

O coworking possibilita interação e troca de experiências, abrindo portas para novos negócios.

O coworking possibilita interação e troca de experiências, abrindo portas para novos negócios.

#Workaholic: o herói ou vilão?

Transformar a atividade profissional em principal e única meta de vida não é nada legal. Trabalhar em excesso, não sair para almoçar, não descansar no final de semana é sinônimo de stress e improdutividade. Pessoas que fazem do trabalho a razão de ser na vida não são propriamente uma novidade. Holofotes da fama glamourizaram o profissional dedicado ao extremo – geralmente gente com necessidade imperiosa de demostrar valor para si própria e para os outros. O que ninguém esperava era que, como um bônus não solicitado, junto surgisse um subproduto: vaidade e ganância. Com o pretexto de trabalhar para sobreviver, a praga transmissível do #workaholismo passou a afetar colegas, amigos e familiares. Contabilizados ganhos e perdas, pesaram bem mais as segundas. Assim, de herói, o workaholic virou vilão.

O impacto das novas tecnologias no mercado

A tecnologia avança a olhos nus, invadindo cada vez mais o mercado de trabalho. Seja com terminais para pagar o ônibus, seja com cirurgias complexas realizadas por robôs, muitos acreditam que o homem passa a ter papel secundário em sua própria profissão. A inteligência artificial é cada vez mais almejada.

Na medicina

Na medicina, é possível enxergar com clareza o impacto da tecnologia em um trabalho majoritariamente humano. Com a cirurgia robótica, conhecida por ser minimamente invasiva, robôs seguram o bisturi, diminuindo muito os riscos da operação. Para a doutora Leandra Carneiro, criadora do blog Tecnologia da Informação e Medicina, apesar desse tipo de cirurgia ser um grande avanço, não significa que irá, em algum momento, dispensar os profissionais por trás da máquina.

Tecnologias acabam com posições no mercado

Uma pesquisa realizada pela Agência de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos concluiu que novas tecnologias da computação acabam com posições no mercado de trabalho, mesmo que gerem algumas novas oportunidades para funcionários especializados. De acordo com o estudo, os Estados Unidos ganharam 387 mil administradores, enquanto perderam quase dois milhões de profissionais em cargos burocráticos desde 2007.

Tecnologias da computação acabam com posições no mercado de trabalho.

Tecnologias da computação acabam com posições no mercado de trabalho.

Novo modelo de trabalho

Conforme Karin Parodi, diretora-geral da Career Center, vê um novo modo de trabalho se estabelecendo nas empresas, baseado em colaboração. “As empresas enxergam um mundo novo, sem tantas estruturas fixas. Agora, preferem trabalhar a partir de times, de forma colaborativa. E isso também combina muito com a tecnologia porque eu posso, por exemplo, estar no Brasil e meu parceiro de projeto estar na Ásia. Assim, eu adianto minhas tarefas no meu horário normal de trabalho, já ele, do outro lado do mundo, adianta a sua parte enquanto já estou em casa”, explica.

Excesso de tecnologia = infelicidade

Ela alerta para a sensação de infelicidade que o excesso de tecnologia pode trazer para a vida do trabalhador, que acaba conectado o tempo todo. “Hoje em dia, não tem como não ser competitivo e é fácil encontrar pessoas sofrendo por estresse e depressão. Elas acabam se questionando o tempo todo se estão felizes e preferem ganhar menos, mas ter uma vida tranquila, sem uma conference call no meio da madrugada”, explica.

Tecnologia a serviço da comunicação

Conforme o psicólogo e professor de Psicologia Social na Universidade de Brasília, Fábio Iglesias, a tecnologia vem com o papel de facilitar comunicação e relações de trabalho, e não o contrário. Com o exemplo do computador, que nos anos 80 chegou ao mercado como um substituto do homem, ele acredita que alguns postos podem ser roubados, como um caixa eletrônico no lugar de um bancário e um site na internet substituindo o vendedor. Porém, a relação não é direta porque a tecnologia também cria muito empregos. “Não vamos viver numa sociedade Matrix. A dinâmica do trabalho apenas se torna diferente”, completa.

Fontes: www.guiarh.com.br/dicionario,htm, www.bretzke-marketing.com.br www.empregos.com.br,www.minhacarreira.com.br e Jornal do Brasil

 

Conheça #MaisExpressoes

#Benchmarking (meta a alcançar)
Processo que consiste em copiar o que os concorrentes estão fazendo de melhor e, se possível, ainda inovar. Trata-se de uma estratégia de competição empresarial para economizar tempo, dinheiro e trabalho.

#CEO (diretor-executivo)
Iniciais de Chief Executive Officer, a sigla CEO é muita usada em livros e publicações especializadas em administração e recursos humanos. Serve para designar o diretor-executivo das companhias. O mais conhecido no mundo dos negócios é Jack Welch, da General Electric (GE).

#Coach (treinador)
Trata-se de um profissional (ou mesmo equipe, departamento, empresa) que atua como espécie de conselheiro de carreira. Sua missão é ajudar as pessoas a reavaliar o desempenho e a descobrir o que anda de errado com a carreira, apontando opções para corrigir a rota.

#Downsizing (enxugamento)
Redução radical do tamanho da empresa, geralmente vem acompanhada de demissões ou da venda de negócios não estratégicos. Consultores e investidores acreditam que as empresas ganham flexibilidade, perdem burocracia e ficam mais próximas do mercado e dos clientes.

#Empowerment (delegação de poderes)
Segundo Rosabeth Moss Kanter, professora em Harvard e ex-editora da Harvard Business Review, as empresas que dão mais poder e autonomia aos seus trabalhadores são as que estão mais bem estruturadas para competir a longo prazo.

#Lean production (produção enxuta)
Conjunto de técnicas desenvolvidas nos anos 70 por fabricantes japoneses para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. O conceito é baseado em quatro princípios: trabalho em equipe; comunicação; uso eficiente de recursos e eliminação de desperdícios; e melhoria contínua.

#MBA (mestre em administração de negócios)
Iniciais para Master in Business Administration. Curso de especialização voltado para quem pretende seguir carreira administrativa, em qualquer área ou setor. Na maioria das escolas, exige-se dois anos de dedicação integral.

#Networking (rede de relacionamentos)
A palavra inglesa significa criar redes de pessoas que podem ajudá-lo a saber da existência de vagas e indicá-lo para ocupá-las. Especialistas estimam que de 60% a 80% das vagas de empregas são ocupadas por meio de indicações.

#Outplacement (recolocação no mercado de trabalho)
Técnica de gestão de recursos humanos que ajuda trabalhadores demitidos a conseguir novo emprego. As consultoras em outplacement fornecem aconselhamento financeiro e formação em recrutamento e seleção.

#Stock options (opção para compra de ações)
São incentivos que permitem aos funcionários comprar ações da companhia em que trabalham por um preço abaixo do de mercado. Em geral, a intenção é fazer com que os empregados também se sintam donos da empresa.

#Trainee (funcionário em treinamento)
Universitário ou recém-formado recrutado para participar de um programa estruturado de treinamento e desenvolvimento, geralmente para assumir postos de liderança.

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