Corrente do bem: ajude Mônica Santos a participar das paraolimpíadas de 2016

“Eu acredito nos meus sonhos e na realização deles”. A afirmação é de Mônica Santos, atleta paraolímpica, de 32 anos, moradora de Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, que diante das dificuldades impostas pela vida, viu na esgrima uma forma de seguir em frente. Com menos de cincos anos de carreira, Mônica possui mais de 30 medalhas e é multicampeã no esporte.

Os desafios

Os horizontes e as expectativas eram desanimadores quando Mônica, aos 20 anos, foi diagnosticada com hemangioma medular, uma doença rara que a deixara paraplégica para sempre. Junto ao diagnóstico, ela descobriu que estava grávida e foi orientada a interromper a gestação. Com a confirmação da paralisia e a notícia de que nunca mais poderia ter filhos, Mônica decidiu seguir em frente com a gravidez da filha única Paola. Com o apoio da família, ela enfrentou os problemas de cabeça erguida. Agora, ela luta por uma vaga para defender o Brasil nas Paraolimpíadas de 2016.

Uma corrente do bem

Convidada por um amigo para conhecer a esgrima, começou a treinar e a participar de campeonatos até ganhar a primeira medalha. “Vi que eu teria chance de fazer parte de uma seleção. Comecei em outubro de 2010 no esporte. Em 2011, me chamaram para a seleção e, desde então, não parei mais. Agora eu quero conquistar minha vaga nas paraolimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Para isso, preciso ganhar na regional que acontece em maio, em São Paulo”, destaca Mônica.

#Participe

#Participe

Para treinar, a atleta viaja de segunda a sexta-feira para a capital Porto Alegre. Com o alto custo para realizar os treinamentos, ela precisa de ajuda para seguir na sua caminhada. Uma corrente do bem foi criada para angariar recursos: com o auxílio de amigos e familiares, acontece no dia 26 de março, um jantar beneficente, em Santo Antônio da Patrulha. O ingresso custa R$ 20,00 e pode ser adquirido através dos telefones 51 9974 6856 / 51 98572983.

A ajuda do EAD

Mônica conta com a ajuda especial da Fundação Ulysses Guimarães Rio Grande do Sul. “Ajudamos nas despesas para a produção dos convites e contamos também com o auxílio de nossa mediadora em Santo Antônio da Patrulha, Fernanda Gomes, na divulgação dessa verdadeira corrente do bem. Fica aqui o nosso pedido especial para as pessoas comprarem o ingresso e participarem do jantar”, conta o presidente da FUG/RS, João Alberto Machado.

Apenas sei que estou dando o meu melhor. Estou indo atrás insistentemente, trilhando um caminho difícil, que vários outros desistiram. Tenho horas de medo, de saudade, momentos de limite. Já pensei em desistir e atirar o balde muitas vezes, achando que o fardo estava pesado demais. Mas Deus me deu uma cadeira (com rodinhas) e amenizou esse fardo. Quando estou mais cansada, acabada, uso o restinho da minha energia para tentar mais uma vez, para ir atrás do meu objetivo, que vai que dê certo, né? E essa força toda vem de Deus e de vocês, meus amores, vocês me impulsionam a ir mais além, e no fim, tudo vai valer a pena. Se vou realizar o meu sonho? Não sei, mas sei que dei o meu melhor, meu máximo, que posso dizer que tentei. Dizer no final que tudo valeu a pena, que vocês são a minha força maior, estou tentando realizar um sonho meu, mas com a força e com amor de vocês”.

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