Sistema de #ListaFechada? Explica melhor, por favor!!

Hoje, o blog do #Conexões vai apresentar  um dos pontos mais debatidos e controversos na discussão sobre a #ReformaPolítica que é a mudança no sistema de votação para eleger deputados federais, estaduais e vereadores. Atualmente, os parlamentares são eleitos de acordo com a população do Estado que representa – que determina quantas cadeiras cada unidade da federação terá direito na câmara. E além disso, a soma dos votos recebidos por todos os candidatos do mesmo partido ou coligação definem quantas cadeiras cada legenda vai ocupar. 😉

21-11-2014-lista fechada

Esse é o Sistema Proporcional de Lista Aberta, um padrão empregado nas eleições para a escolha desses cargos. No entanto, o mesmo é criticado por fazer com que o candidato que recebe mais votos consiga eleger candidatos do mesmo partido ou coligação. Para muitos, os “puxadores de votos” colaboram para que candidatos com um número mínimo de votos se elejam em oposição aos que ganham mais votos em outras legendas. 😕

#ModeloProposto

Para mudar essa maneira de escolher legisladores, não faltam ideias. Uma delas é o Sistema Proporcional com Lista Fechada – no qual o eleitor escolheria o partido, que antecipadamente apresentaria uma lista com os nomes de seus candidatos por ordem de prioridade. Assim como no modelo atual, cada partido elege um número de candidatos proporcional ao número de votos que recebeu, obedecendo à ordem em que os candidatos aparecem na lista. Os protetores dessa ideia garantem que ela pode fortalecer os partidos, pois o eleitor escolheria entre bases partidárias, e não entre candidatos. :)

Para aqueles que são contrários ao modelo, a Lista Fechada permitiria a escolha de pessoas desconhecidas, pois o eleitor tenderia a fixar a atenção apenas nos primeiros candidatos da lista. Além disso, pode fortalecer as chamadas oligarquias partidárias assim como fazer com que o compromisso dos eleitos para com o eleitor seja menor. O voto em lista fechada é praticado em muitos países, como Argentina, África do Sul, Albânia, Espanha, Itália, Portugal, Bulgária e Turquia.

Com informações de Senado e EBC.

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