Tecnologia no combate ao ebola: como Twitter e dados de celular podem ajudar?
Essa é a maior epidemia de ebola já registrada na história, com mais de 4 mil mortos registrados. O assunto voltou hoje às redes sociais graças à suspeita da chegada de um caso da doença no país.
A boa notícia é que já podemos contar com a ajuda da tecnologia no combate ao ebola. A análise de um grande número de dados acumulados (ou o “big data”) passou a ser uma importante arma contra a doença. É através destes dados que diversas agências internacionais, ONGs e governos pretendem seguir os passos do vírus, que já infectou quase 10 mil pessoas.
Usos da tecnologia no combate ao ebola
A África, onde a grande maioria dos casos de ebola se encontra, é um local com grande acesso a telefones celulares. Pensando nisso, a ONG sueca Flowminder resolveu usar os dados obtidos através destes telefones para mapear movimentos populacionais na região.
O único problema é que os dados também apresentam movimentações passadas, enquanto o interesse seria em mapear o avanço do vírus em tempo real – ou o mais próximo possível disso. Afinal, é comum que epidemias alterem o fluxo de movimentação de uma população.
Uma ideia semelhante surgiu nos Estados Unidos, onde o Centro de Controle de Doenças passou a coletar informações em tempo real das torres de transmissão de sinais de celular. Com isso, a organização pretendia rastrear as origens de ligações feitas para linhas de emergência – um aumento no número de ligações em uma localidade pode ser sinal de um novo surto de ebola.