A eleição dos brancos, nulos e abstenções

Você já notou que o alto número de votos brancos, nulos e abstenções nestas eleições é proporcional ao número de reclamações sobre os eleitos nas redes sociais?! Será que o número de votos “ausentes” não elegeria alguém?

brancos, nulos e abstenções

A eleição dos brancos, nulos e abstenções

Segundo a Carta Capital, o número de votos brancos, nulos e abstenções chegou a 27% nestas eleições. Isso é mais do que os votos que foram destinados a Aécio Neves, o segundo colocado neste primeiro turno, e quase oito vezes o número de votos que foram destinados a todos os candidatos “nanicos” (aqueles que entram na corrida eleitoral, mesmo com chances praticamente nulas de eleição). A mesma coisa aconteceu em 2010 e em 2002, quando os brancos, nulos e abstenções ficaram “à frente” do candidato José Serra por duas vezes.

A porcentagem de “votos ausentes” é a maior desde 1998, quando 36% do eleitorado decidiu que era melhor não decidir nada.

#PartiuPensar

Mas peraí: se esses votos eram daquelas pessoas que não estavam mesmo satisfeitas com a política e queriam mostrar isso com o seu voto – ou simplesmente não votando, no caso das abstenções – será que não valia mais a pena se juntar para eleger alguém em quem eles realmente acreditassem? Ou mostrar de vez a cara e os desejos de mudança? Mesmo que essa insatisfação não seja uma só, ela provavelmente tem muitos pontos em comum.

#PartiuPensar sobre isso?

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