Roberto Justus ataca na greve do metrô de SP!
Ao completar 5 dias da greve do metrô, foi anunciada hoje a demissão de cerca de 60 funcionários do metrô de São Paulo – que ótima forma de começar a semana.
Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, foram demitidos funcionários que participaram de atos de vandalismo, barrando fisicamente a entrada ou incentivando a população a pular a catraca. Caso não justifiquem suas faltas, mais grevistas podem ser demitidos – lendo as manchetes dos jornais de hoje, chegamos a pensar que o Roberto Justus estava a solta pelo metrô, lembra daquele programa que ele esbravejava DEMITIDO?!
Greve do metrô gera demissões em São Paulo
Além disso, 13 pessoas foram levadas para o 36º Distrito Policial após impedir o funcionamento da Estação Ana Rosa do Metrô, mas todos serão liberados após assinar um termo circunstanciado. Eles devem responder judicialmente pelo artigo 201 do Código Penal por participar de abandono coletivo do trabalho, provocando a interrupção de um serviço público.
Imagina na Copa
Segundo o secretário Jurandir Fernandes, não há risco de que a greve possa afetar a mobilidade durante a quinta-feira, 12, dia do jogo de abertura da Copa do Mundo, em Itaquera. Já há um plano de contingência para o evento de uma greve durante o dia, mas o secretário acredita que ele não será colocado em prática – ou seja, #VaiTerCopa.
A pergunta que não quer calar: a greve do metrô é legítima ou não?
O Tribunal Regional do Trabalho decretou a greve como sendo abusiva e determinou o pagamento de multa diária de R$ 500 mil para os dois sindicatos da categoria: o dos metroviários e o dos engenheiros. Mas daí a deter os participantes é um longo caminho.
E aí, qual a sua opinião? Quem cala, consente. Você consente?
