CPI da Petrobrás: afinal, que história é essa?

Quem passa o dia conectado já deve ter percebido que o assunto das redes hoje foi a CPI da Petrobrás. Mas afinal, de onde saiu essa história toda?

Tudo começou hoje pela manhã, às 10h15, quando o ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, depôs na CPI da Petrobrás. Ou melhor… começou em 2006, quando a Petrobrás adquiriu a refinaria de Pasadena, no Texas, por um valor que gerou controvérsia.

CPI da Petrobrás

O tempo passou e este ano foi instaurada uma CPI para investigar a questão.

Segundo a presidente Dilma Rousseff, a compra foi feita com base em um documento técnica e juridicamente falho. Mas, de acordo com Gabrielli, tanto a Diretoria Executiva quanto o Conselho de Administração da empresa, ambas estruturas colegiadas, aprovaram a aquisição, que teria sido um bom negócio na época.

Entenda

A compra acabou levando a Petrobrás a pagar valores muito maiores dos que os previstos inicialmente. A aquisição de 50% da refinaria de Pasadena foi feita por US$ 360 milhões, mas a estatal acabou tendo que desembolsar um total de US$ 1,25 bilhão para cobrir o valor da outra metade da refinaria e ainda investir mais US$ 685 em melhorias operacionais e manutenção.

Pasadena passou por momentos de prejuízo em 2008, mas, segundo Gabrielli, a refinaria voltou a ser lucrativa este ano, gerando um lucro anual de US$ 100 milhões atualmente.

E eu com isso?

A Petrobrás é uma empresa estatal. Basicamente, isso significa que ela trabalha com dinheiro público. E o dinheiro que é público é na verdade nosso.  Então é bom ficar atento nessas questões, pois você não vai querer ver o seu suado dinheirinho indo pro lixo – ou melhor… pra Pasadena.

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