Greve dos rodoviários: é justa ou não?
É a segunda vez, em menos de uma semana, que a greve dos rodoviários para a cidade do Rio de Janeiro. Na semana passada, capitais como Florianópolis, Manaus, Belém e o ABC Paulista, também tiraram os ônibus de circulação das ruas.
Nesta terça, 13, só 10% do total da frota está funcionando. O resultado disso? Dois milhões de pessoas atingidas, mais de 70 ônibus depredados, 48 sem transporte. Devido à greve, desde às 0h de hoje, mais carros de passeio estão circulando nas ruas do Rio, o que aumenta ainda mais os congestionamentos.
#AGreve
Os rodoviários, que discordam da representação do sindicato, decidiram entrar em greve depois de se reunirem sem sucesso com representantes do sindicato da categoria, Rio Ônibus e representando das empresas com a mediação do Ministério Público do Trabalho. Eles não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica. A reivindicação é pelo reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista, em muitas linhas eles exercem também a função de cobrador.
#ReforcoNoMetro
A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente à greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população. A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar para garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
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