Marco Civil da Internet: 190 mil assinaturas

Por FUG em 11 março 2014 O assunto é |

Já são quase 192 mil assinaturas no Avaaz – plataforma de campanhas online. O motivo? A defesa do Marco Civil da Internet, que deve ser votado nesta terça-feira (11), no Congresso Nacional. A meta inicial era de ter 100 mil apoios. Agora, é a de superar as 200 mil assinaturas.

O ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil – criador da petição, em nota divulgada ontem (10) no Avaaz, mostra-se preocupado com o possível fim do poder da internet e com a criatividade que nela circula. “Em menos de 24 horas, a Câmara dos Deputados vai votar um novo projeto de lei que poderá declarar o fim da liberdade na rede e diminuir nosso poder de escolha”, afirma.

Marco Civil da Internet, deve ser votado nesta terça-feira (11), no Congresso Nacional.

O ex-ministro destaca que o Marco Civil garante o caráter democrático e aberto da internet. “Mas, agora, o poderoso lobby das empresas de telecomunicações está influenciando nossos políticos para que transformem a internet em uma espécie de TV a cabo, em que se poderia cobrar a mais para podermos assistir a vídeos, ouvir música ou acessar informações” diz.

A neutralidade da rede, privacidade de usuários, proteção dos dados pessoas do internauta e a regulamentação sobre a retirada de conteúdos da internet são alguns dos tópicos que fazem parte da redação do Marco Civil.

Tuitaço das 12h às 14h desta terça-feira

Utilizando a hashtag #VaiTerMarcoCivil, acontece hoje (11) um tuitaço em favor da regulamentação do Marco Civil da Internet, das 12h às 14 horas.

Saiba mais – votação adiada 8 vezes

O Marco Civil da Internet foi redigido colaborativamente, pela internet, entre 2009 e 2011, quando foi enviado à Câmara dos Deputados pela presidenta Dilma Rousseff (PT). Desde então, teve sua votação em plenário adiada oito vezes, mas voltou à Ordem do Dia após o governo federal declarar urgência sobre o projeto, em setembro de 2013, como reação às notícias de que o governo dos Estados Unidos espionava telefonemas e e-mails do primeiro escalão do governo e de estatais estratégicas, como a Petrobras.

Acesse aqui o abaixo-assinado.