Soberania digital e vigilância na era da internet

Espionagem americana e legislação que abordem comportamentos na web foram os temas abordados no segundo debate do Conexões Globais, na sexta-feria, 24. Para Sérgio Amadeu, ativista do Software Livre, a forma de driblar a espionagem americana é criptografar os textos de mensagens e de e-mails. “As nossas informações são os produtos das grandes corporações. Precisamos de leis nacionais e de tratados internacionais que garantam nossa privacidade na rede. Enquanto somos espionados, a maneira mais segura de enviarmos conteúdo pela internet é usando a criptigrafia”, afirmou.

Para Antonio Martins, criador do Le Monde Diplomatique Brasil e do Outras Palavras, a rede tem gerado uma transformação na indústria cultural, passando por cima do próprio capital. Segundo ele, as relações de luta de classe permanecem ainda mais ativas nas mídias sociais. “Hoje podemos agir por nós mesmos, temos o poder de nos auto-convocarmos”, destacou.

 

Caso Snowden
Coordenador da campanha para que o Brasil conceda asilo a Edward Snowden, David Miranda destacou a situação do analista de informações que revelou para o mundo o modo como o governo norte-americano espiona centenas de milhões de pessoas por todo o mundo. “Hoje Snowden está em um asilo provisório na Rússia e queremos trazê-lo para o Brasil. Para que isso aconteça, vamos reunir na petição um milhão de assinaturas e vamos apresentar para a presidente Dilma Rousseff”, ressaltou.

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